segunda-feira, 23 de maio de 2011

Soneto I


"Tanto de meu estado me acho incerto,
que em vivo arder tremendo de frio, sem causa.
Justamente choro e rio...
É tudo quanto sinto, um desconcerto.
Da alma um fogo me sai da vista um rio.
Agora espero, agpra desconfio,
agora desvario, agora acerto.
Estando em terra. chego ao céu voando.
Numa hora acho mil anos...
E, em mil anos não consigo achar uma hora.
Se me pergunta alguém, por que assim ando,
respondo que não sei.
porém suspeito por que vós vi..."
***
Luiz Vas de Camões.

Um comentário:

  1. Achei o seu blog através do Facebook! Achei muito legal a idéia de passar mensagens lindas e otimistas para as pessoas.Parabéns. Beijos! Te sigo por aqui também...

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Pessoas que pensam em silêncio