"O poeta não
se dá, despersa
no vale
em setembro...
O poeta se dilui
na brisa, nos
olhos que se voltam
para longe, outro rumo.
O poeta se esvai
nos passaros que apartam
os que se sentavam
nesta pedra, hà pouco.
O poeta se perde
entre troncos e copas,
entre, sós, extases,
remorsos.
Na verdade, nunca
chegou a haver o
poema: apenas
o indigente desejo
de que venha e devore,
neutralize num
canto, essa materia
decomposta de vida."
Autor Desconhecido
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Pessoas que pensam em silêncio